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Mobilidade

   A mobilidade é a capacidade de deslocamento do indivíduo pelo ambiente, constituindo-se um pré-requisito importante para a execução das atividades de vida diária e atividades instrumentais de vida diária (AVD e AIVD). É assim, uma ferramenta indispensável para a manutenção da independência do idoso. (IMMS; EDHOLM, 1981; MACKNIGHT; ROCKWOOD, 1995 como citado em Weiss & Silva, 2013).

   A mobilidade pode estar associada a vários fatores, sejam eles intrínsecos ou extrínsecos (MORAES; MEGALE, 2008 como citado em Weiss & Silva, 2013). Os fatores intrínsecos estão relacionados com o próprio indivíduo, ou seja, pelo condicionamento do seu próprio sistema biológico, como a diminuição da massa muscular, diminuição da densidade óssea, alterações do ritmo e frequência cardíaca, entre outros (Esquenazi, Silva, & Guimarães, 2014). Já os fatores extrínsecos estão relacionados com a circulação e mobilidade do idoso no seu meio ambiente, como dentro da sua própria habitação ou em ambientes exteriores como espaços urbanos e deslocamentos externos, incluindo viagens (MORAES; MEGALE, 2008).

   De um ponto de vista amplo, e segundo Fischer & Gomes (2012), a mobilidade é fundamental para o bem-estar e qualidade de vida dos idosos. Em termos psicológicos, a boa manutenção da mobilidade está associada à autonomia. Assim, torna-se importante um trabalho que possibilite aos idosos a sua mobilidade nas várias dimensões da sua vida, melhorando assim a sua auto estima na realização das várias tarefas do seu quotidiano, como a estimulação do seu envolvimento com a comunidade, possibilitando o seu relacionamento social (Weiss & Silva, 2013).

Consequências da falta de mobilidade

   A imobilidade é definida como a limitação substancial da realização das atividades diárias. A imobilidade apresenta-se como um ciclo, ou seja, sem a mobilidade necessária para a execução das atividades diárias da pessoa idosa, é predisposta a sua dependência, limitando indiretamente a sua autonomia, reduzindo a sua qualidade de vida, que num ponto mais extremo aumenta o risco de institucionalização e pode levar à morte prematura. A imobilidade seja ela causada por fatores intrínsecos ou extrínsecos, é uma questão social que deve ser trabalhada pela comunidade para que tais barreiras possam ser ultrapassadas. É necessário assim, um projeto contínuo de estimulação da mobilidade em várias dimensões do adulto idoso.

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